História da Igreja

Mar Morto, Manuscritos do (séc. II a.C.—séc. I d.C.)

Os “Manuscritos do Mar Morto”, conhecidos também como “Manuscritos de Qumrã”, são uma coleção de manuscritos hebraicos e aramaicos, descobertos em grutas nas proximidades de Qumrã, a noroeste do Mar Morto. Os achados ti­veram lugar de 1947 a 1956. São o mais impor­tante descobrimento bíblico registrado até agora. Compreendem quase todos os livros canônicos do Antigo Testamento, além de outras obras não conhecidas anteriormente. Abrangem um perío­do-chave que vai do séc. II a.C. até o ano 68 d.C.

Junto aos manuscritos do AT foram encontra­dos também: 1) Uma série de comentários do AT que interpretam o texto bíblico como profecia cumprida em tempos do comentarista. 2) Uma coleção de Salmos de ação de graças, de confi­guração semelhante à do livro bíblico dos Sal­mos. 3) Uma obra intitulada Guerra dos filhos da luz contra os filhos das trevas. 4) Um manual conhecido como o Manual da disciplina, com as regras ou normas da comunidade religiosa que vivia na região, identificada com os essênios. 5) Os chamados Fragmentos de Damasco, um livro de composição semelhante ao anterior. Foi cha­mado de Damasco pela descoberta que se fez nes­sa cidade de um documento semelhante a esse em 1896.

Parece que os manuscritos pertenciam à bibli­oteca de uma comunidade judia estabelecida em Qumrã desde o início da era cristã. Sua impor­tância está em nos permitir conhecer textos bíbli­cos anteriores em mil anos aos que até agora se possuíam (*Codex sinaiticus; *Codex Vaticanus).

BIBLIOGRAFIA: A. González Lamadrid, Los descubrimientos del mar Muerto (BAC); Alan Millard, Discoveries from the time of Jesus. Lion Publishing, Oxford 1990; Los papiros griegos de la cueva 7 de Qumrán (BAC); Jean Pouilly, Qumrán. Verbo Divino, Estella 1991. 

 

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