História da Igreja

Summas dos confessores

Dentro das summas, produto das escolas e universidades da Idade Média, há um gênero co­nhecido como Summas dos confessores. Consti­tuem o elo de ligação entre os livros Penitentiales e as Institutiones morales (moral casuísta) dos séculos XVII-XVIII. Começaram a difundir-se no século XIII, desenvolveram-se no XIV, alcança­ram seu apogeu no XV e acabaram no séc. XVI.

A maior parte das summas segue uma ordem alfabética; outras adotam uma forma sistemática. Trata-se, simplesmente, de “prontuários” ou, se se preferir, “léxicos de teologia moral”. Nelas pode-se encontrar, agrupado em torno de certos temas, tudo de que, para uma informação rápida, necessita um sacerdote ocupado com o ministé­rio: moral, direito, liturgia, pastoral sacramental etc. São um vademecum, não um manual de teo­logia moral, pois até então não há nada ainda mais do que uma teologia indivisa, da qual a moral faz parte.

Durante esse longo período existiram muitas summas: a de São Raimundo de Peñafort e a de João de Friburgo no século XIII; a summa pisana e a summa astesana no século XIV; a summa de Santo Antonino, a Summa angelica, a summa batista no século XV; a summa silvestrina, a summa talínea e a summula de Cayetano no sé­culo XVI. Imitação ou continuação das summas dos confessores são os manuais para confesso­res, que têm vigência nos séculos XVI e XVII. Merece ser lembrado o de F. de Toledo, Instructio sacerdotum.

BIBLIOGRAFIA: B. Häring, A lei de Cristo, Herder 1960; M. Vidal, Moral de Atitudes, I, Ed. Santuário. 

 

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