História da Igreja

King, Martin Luther (1929-1968)

Nasceu em Atlanta, Geórgia, Ministro da Igreja Batista e lutador pelos direitos civis da popula­ção negra dos EUA. Estudou na Universidade de Boston, onde se doutorou com uma tese sobre Paul *Tillich. A partir de 1954, quando foi nomeado pastor de uma Igreja Batista em Montgomery, Alabama, sua vida se envolveu completamente no trabalho pastoral e na luta política em favor da raça negra.

A luta pelos direitos civis da população negra começou para M. L. King em 1955, quando uma mulher negra foi levada à prisão por não ter cedi-do seu lugar no ônibus a um branco. O resultado foi um boicote ao sistema de apartheid nos ôni­bus por parte da comunidade negra. Em 1957 criou a Conferência de líderes cristãos do sul para coordenar a ação não violenta pelos direitos ci-vis. Reconhecido como líder indiscutível, adotou

o método da ação direta não violenta, conforme a doutrina de Gandhi. A essa primeira medida de estratégia acrescentou a do controle e uso do voto dos negros. Foi levado à prisão em 1960 e 1962. Nessa ocasião escreveu no cárcere: “Sabemos, por penosa experiência, que o opressor jamais con­cede livremente a liberdade, e que esta deve ser exigida pelo oprimido”. No ano de 1963, dirigiu a célebre marcha sobre Washington e, nela, a sua melhor e mais conhecida palestra a mais de

200.000 seguidores: “Tive um sonho de que che­gará um dia em que meus quatro filhos viverão numa nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo valor de sua própria pessoa...”.

Os anos entre 1960-1965 constituíram o ápice de sua glória, quando obteve o apoio de Kennedy e Johnson. Em 1964, o Congresso dos EUA apro­vou a Lei de Direitos Civis e, em 1965, a Lei do Direito ao Voto. No ano anterior, foi-lhe concedi­do o Prêmio Nobel da Paz.

A partir de 1965, o movimento da não violên­cia patrocinado por M. L. King foi criticado e tor­pedeado pelos grupos do Poder Negro, partidári­os da violência. Em 1968 foi assassinado em Memphis. Nesses anos de luta, o exemplo de M.

L. King influenciou decisivamente a luta pelos direitos civis em todo o mundo.

BIBLIOGRAFIA: N. Blázquez, Los derechos del hombre. Reflexión sobre una crisis (BAC). 

 

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