Laberthonnière, Lucien (1860-1932)
Um dos teólogos do movimento modernista, junto a *Tyrrell, *Loisy e outros. O movimento modernista, tolerado por *Leão XIII, foi condenado por Pio X em 1907. Laberthonnière desenvolveu em seus livros uma idéia pragmática da verdade religiosa que ele qualificou de “dogmatismo moral”. Aplicado esse princípio ao cristianismo, e mais concretamente a seu processo histórico tal como se manifesta na Igreja, o que interessa é o estado atual da doutrina, não as suas origens.
Suas obras Ensaios de filosofia religiosa (1903) e Realismo cristão e idealismo grego (1904) foram postas no *Índex em 1913. Igual sorte tiveram: Positivismo e catolicismo (1911) e No caminho do catolicismo (1912). Dentro da apologética blondeliana, Laberthonnière se opôs ao intelectualismo neotomista. Com o fim de reviver o pensamento cristão, tentou fundá-lo num sentido concreto e vivente da existência e do ser. A fé é algo vivente, isto é, algo “que se faz”; a primeira coisa que se deve fazer com a fé é “interiorizá-la”. A fé, portanto, tem um desenvolvimento histórico e reside essencialmente no sujeito individual humano.
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